o meu medronheiro
O MEU MEDRONHEIRO E A MINHA ROSEIRA
Ainda Tenho uma planta mais bonita no meu jardim, uma roseira branca, que trouxe da minha aldeia, e que encerra milhentas histórias que me são muito, mas muito queridas,
Na minha aldeia só havia um medronheiro, e coitadinho, ainda nem pintava o medronho, e já nós andávamos á volta dele, recordo-o bem, não era de ninguém, “vivia” á beira do caminho, e ele deveria adorar dar os seus medronhos, vermelhinhos, que como disse, não chegavam a ser, pois nessa altura era visitado por toda a “garotada” da aldeia, e penso que os medronhos amadureciam mais tarde, a ideia que tenho, é que eles amadureciam pelo Natal.
Mas como apareceu o medronheiro do meu jardim,
Durante aproximadamente dois anos, eu via-o a uma distância mais ou menos de 50 metros, havia um monte de terra e de pedregulhos que o protegia e o tornava inacessível, lá estava ele muito orgulhoso no buraco de um muro caído. Eu todos os dias olhava para aquele verde , e dizia ---que lindo arbusto, quando tivermos o nosso jardim vai ser transplantado. Eu não sabia que era o medronheiro, era um arbusto pequenino, uma plantinha quem sabe tivesse ali nascido, tendo a sua semente sido transportada no bico amarelo de algum melro.
O certo é que fomos buscar a plantinha que eu admirava ao longe, apenas pela linda tonalidade do seu verde, eu vi que era um medronheiro!!!
Foi plantada com tanto carinho que passados nove anos ele faz questão de ter as suas folhinhas ainda mais verdes do que quando vivia sozinha no muro, presenteia-me com a sua sombra, quer que eu seja sua e protege-me dos olhares do passeantes do caminho, e ano após ano aparece carregadinho com os seus frutos, que me parecem ser mais vermelhinhos que os do medronheiro da minha aldeia. Como está cheio de flores, para o próximo ano o cenário repetir-se-á
Mas quem é mesmo o dono do medronheiro é o menino que com muito carinho me ajudou a plantá-lo, foi para nós, como que uma criança adoptada, fazíamos com que crescesse de tanto o olharmos.
Ainda Tenho uma planta mais bonita no meu jardim, uma roseira branca, que trouxe da minha aldeia, e que encerra milhentas histórias que me são muito, mas muito queridas,
Na minha aldeia só havia um medronheiro, e coitadinho, ainda nem pintava o medronho, e já nós andávamos á volta dele, recordo-o bem, não era de ninguém, “vivia” á beira do caminho, e ele deveria adorar dar os seus medronhos, vermelhinhos, que como disse, não chegavam a ser, pois nessa altura era visitado por toda a “garotada” da aldeia, e penso que os medronhos amadureciam mais tarde, a ideia que tenho, é que eles amadureciam pelo Natal.
Mas como apareceu o medronheiro do meu jardim,
Durante aproximadamente dois anos, eu via-o a uma distância mais ou menos de 50 metros, havia um monte de terra e de pedregulhos que o protegia e o tornava inacessível, lá estava ele muito orgulhoso no buraco de um muro caído. Eu todos os dias olhava para aquele verde , e dizia ---que lindo arbusto, quando tivermos o nosso jardim vai ser transplantado. Eu não sabia que era o medronheiro, era um arbusto pequenino, uma plantinha quem sabe tivesse ali nascido, tendo a sua semente sido transportada no bico amarelo de algum melro.
O certo é que fomos buscar a plantinha que eu admirava ao longe, apenas pela linda tonalidade do seu verde, eu vi que era um medronheiro!!!
Foi plantada com tanto carinho que passados nove anos ele faz questão de ter as suas folhinhas ainda mais verdes do que quando vivia sozinha no muro, presenteia-me com a sua sombra, quer que eu seja sua e protege-me dos olhares do passeantes do caminho, e ano após ano aparece carregadinho com os seus frutos, que me parecem ser mais vermelhinhos que os do medronheiro da minha aldeia. Como está cheio de flores, para o próximo ano o cenário repetir-se-á
Mas quem é mesmo o dono do medronheiro é o menino que com muito carinho me ajudou a plantá-lo, foi para nós, como que uma criança adoptada, fazíamos com que crescesse de tanto o olharmos.
"estes são: o meu medronheiro e a minha roseira"
habitam o meu espaço
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