20 de novembro
Acordo, vou à casa de banho, qual não é a minha surpresa quando vejo o meu pinheiro com os seus poderosos ramos todos no chão...Vejo a casa do vizinho, estava muito vistosa, viam-se as casas todas, nada será como dantes. Aqueles poderosos galhos, que me resguardavam das pessoas que passavam no passeio, agora fiquei sem a sua proteção. Os passarinhos quando voltarem na primavera, para fazerem os ninhos, terão que procurar outro abrigo, para fazerem a sua nova casa, pois era uma vez um pinheiQuando no verão vinha de fazer as caminhadas, ía junto dele, à sua sombra, deitar-me
na espreguiçadeira, era lá que por vezes fazia a minha meditação, que ouvia os meus podcastes. Tantas recordaçoes boas que nos deixaste.
O avô Emilío quantas sonetas lá fez. Quando o sol apertava, lá estava ele debaixo do pinheiro, se estava um bocadinho de vento, cobria-se com uma mantinha, e lá ficava tardes inteiras a fazer as suas sestas. Também era à sua sombra que tiravamos as fotografias.
Também foi lá que na companhia da nossa querida Letinha tiramos uma fotografia que ficou na memória


















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