A MINHA HOMENAGEM

a homenagem  01.04.2019

Diretor: Zé já agendas-te dia 1 de Abril a sessão solene?

Eu: já agendei. Até lá um beijinho

Diretor: O convite também é para o Duarte e para a Xana.

O Duarte já há oito dias que estava em Bragança, poi o avô Emílio estava hospitalizado e ele estava a dar apoio à avó Leta,mas nesse dia o Duarte disse que vinha nesse fim de semana.

Eu telefonei à Augusta se podia ir comigo à sessão solene, ao que ela  logo disse que sim.

Segunda lá fomos,e enquanto ela foi estacionar fiquei ali à frente da escola, por onde entrava toda a gente, e logo se juntou imensa gente à minha volta, aí eu senti que ía ser homenagiada.

Quando chegou a Augusta entramos e veio logo a Glória e a Sandra para abrir caminho que me levava ao auditório indicando o lugar que nos cabia, na primeira fila de cadeiras, já lá estava a Leonor, só mais tarde é que soube que também ela era homenagiada, pois também se aposentava por incapacidade.

Tinha-se dado início à sessão solene, o tema era sobre a terra e o flagêlo que vai  no mar 

"É URGENTE AGIR..."e começou com declamações de poemas, canções, ballet, e por fim começou a aparecer um Power point da Leonor, seguidamente aparedeu o meu com imagens do meu percurso na escola , em actividades com os alunos. Estava muito representativo do meu percurso, foram as colegas de grupo que fizeram e seleçao das imagens, a Salomé, a Dalila e a Elisabete, a quem eu quero deixar os meus agradecimentos por todo o apoio que me deram

Posteriormente fomos chamadas ao palco onde o Diretor nos colocou na lapela um alfinete com o Logotipo da escola e surgiu a Salomé com um ramo de girassois que me ofereceu, bem como uma outra colega ofereceu um ramo de flores à Leonor.

Finalmente todas as colegas me desejaram as maiores felicidades e que daqui para a frente tudo me corresse pelo melhor.

Bem merecida esta homenagem, mas, eu não imaginei nunca que a minha vida escolar tivesse que acabar desta maneira, mas é o que em de ser. A vida continua

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O BUTELO E AS CASULAS

O butelo é um enchido que se faz numa tripa grossa, no estômago do porco ou na bexiga

é composto pelos ossos da suã pelo rabo do porco e palos ossos tenros da costela que depois de bem abubados pelo molho de surça (sal, água, alho, loureiro, laranja e bastante colorau) , enchem as tripas e se levam ao fumeiro.

As cascas ou casulas não são mais que o feijão verde, depois de curado e de uma certa espécie, seco

no dia que se pertende cozer o butelo e que em nossa casa era sagrado era o dia de carnaval, no dia anterior punham-sa a demulhar an cascas e o butelo.

A minha mãe acendia o lume, punha o pote, e colocava as cascas, o butelo, o pé de porco e a orelheira a cozer, e deixava cozer tudo aproximadamente duas horas, por fim juntava-lhe as batatas e uma cebola partida e deixava cozer tudo e já estava pronto para o almoço, não esquecer que a esta iguaria se juntavam também os milhos, que sabiam tão bem.

Também não esquecer o caldo das cascas Que o avô Paco tanto gostava e nós também.

Isto era quando os  meus pais estavam vivos, o porco era o sustento da casa, agora ainda é possível comprar as cascas e o butelo, mas não é a mesma coisa